Representações das Atividades

Anteriormente ao ano de 2004, a sede do clube não era utilizada pela comissão de festas como restaurante, no entanto as várias direções aproveitavam o evento para aí realizarem exposições sobre os mais variados temas. Essas exposições mostravam a própria atividade da associação, como equipamentos, troféus e taças conquistadas pelas diversas modalidades praticadas.

Exposições de Objetos da Cultura Local

Pensou-se em mostrar também alguns objetos representativos da cultura local, já em desuso, como utensílios agrícolas, loiça antiga e ferramentas. Essa coleção de objetos antigos, cedidos por habitantes da aldeia, ia crescendo cada vez mais, mas no final das exposições eram devolvidos aos seus proprietários.

Inicialmente como Museu Etnográfico

Decidiu-se então arranjar um local onde expor esses objetos de forma permanente.
Em 1992 é adquirido pelo clube um edifício em ruínas localizado no Largo dos Mestres. Esse edifício, pertencente à família Rodrigues, viria a ser o Museu Etnográfico de Pero Negro. No primeiro piso localizam-se os objetos representando a cultura local e em baixo encontra-se o piso térreo, servindo para arrecadação da comissão de festas.

Atualmente Denominado Ecomuseu

A Inauguração do Museu teve lugar em 17 de abril de 1993, com a presença do presidente da Câmara Municipal, António Lopes Bogalho e da governadora civil do distrito de Lisboa, Maria Adelaide Lisboa.
O espaço ficou batizado como Ecomuseu do Lugar de Pero Negro, embora tecnicamente seja, de facto, um museu etnográfico.
O espaço museológico ficou organizado como se fosse uma residência, mas no lugar das paredes tem apenas umas pequenas divisórias com cerca de 20 centímetros de altura. Mostrava e continua a mostrar os quartos, a sala de jantar e a cozinha.
Cada divisão com o seu mobiliário e vestuário antigo: os quartos com a cama, a mesa-de-cabeceira e outros utensílios sanitários, já que reproduz uma época em que o quarto de dormir era também onde se fazia a higiene pessoal; a cozinha com os objetos próprios dessa divisão, como os tachos ou as cafeteiras; e a sala de jantar com a respetiva mesa e uma interessante coleção de loiças e talheres antigos.

CDR Pero Negro
Coleção de Objetos Antigos

O resto do espaço mostra outras peças de uso doméstico, como os ferros de passar a roupa a brasas de carvão, mobiliário variado, uma grafonola, candeeiros a petróleo e um conjunto de diversas peças, todas as peças oferecidas ou emprestadas ao museu por habitantes da aldeia.
Uma secção do museu mostra várias peças ligadas aos três ciclos agrícolas característicos da região: o pão, o azeite e o vinho.

Como Visitar e Conhecer as Coleções

O museu nunca abriu ao público de forma permanente, mas tem sido mostrado quando solicitado pelos professores das escolas para visitas de estudo; e durante a festa anual onde Belarmino Jaime Gonçalves, o mentor da criação do museu etnográfico, acolhe os visitantes e explica as coleções que podem ser visitadas.
Algumas peças foram escolhidas para fazer parte de um projeto que não chegou a vingar, criado pela Associação de Municípios do Oeste, as mesmas foram catalogadas e restauradas e podem agora ser apreciadas pelos visitantes no nosso Ecomuseu.

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